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LEI Nº 9.122 DE 31 DE MARÇO DE 2009

(Atualizada até a Lei nº 10576, de 18/10/2022).



PUBLICADO: DCI – Diário Comércio e Indústria N° 1772 : C5 DATA 01 / 04 / 09

Projeto de Lei nº 005, de 12.03.2009 – Proc. nº 7.423/2009-2.

INSTITUI o Programa Municipal de Parcerias Público-Privadas no âmbito do Município de Santo André.

DR. AIDAN A. RAVIN, Prefeito do Município de Santo André, Estado de São Paulo, no uso e gozo de suas atribuições legais,

FAZ SABER que a Câmara Municipal aprovou e ele sanciona e promulga a seguinte Lei:



CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS


Art. 1º Fica instituído o Programa Municipal de Parcerias Público-Privadas, destinado a promover, fomentar, coordenar, regular e fiscalizar a realização de parcerias público-privadas no âmbito da Administração Pública Municipal Direta e Indireta.

Parágrafo único. As parcerias público-privadas de que trata esta lei são mecanismos de colaboração entre o Município e os agentes do setor privado, com o objetivo de implantar e desenvolver obra, serviço ou empreendimento público, bem como explorar a gestão das atividades deles decorrentes, cabendo remuneração aos parceiros privados segundo critérios de desempenho, em prazo compatível com a amortização dos investimentos realizados.


Art. 2º O Programa Municipal das Parcerias Público-Privadas observará as seguintes diretrizes:

I - eficiência no cumprimento de suas finalidades, com estímulo à competitividade na prestação de serviços e à sustentabilidade econômica de cada empreendimento;

II - respeito aos interesses e direitos dos destinatários dos serviços e dos agentes privados incumbidos de sua execução;

III - indisponibilidade das funções política, normativa, policial, reguladora, controladora e fiscalizadora do Município;

IV - universalização do acesso a bens e serviços essenciais;

V - transparência dos procedimentos e das decisões;

VI - responsabilidade fiscal na celebração e execução dos contratos;

VII - responsabilidade social e ambiental.

VIII – repartições objetiva de riscos entre as partes;

IX – sustentabilidade financeira e vantagens socioeconômicas dos projetos de parceria.


Art. 3º Poderão ser objeto do Programa Municipal de Parcerias Público-Privadas:

I - a implantação, ampliação, melhoramento, reforma, manutenção ou gestão de infra-estrutura pública;

II - a prestação de serviço público;

III - a exploração de bem público;

IV - a execução de obra para alienação, locação ou arrendamento à Administração Pública Municipal;

V - a construção, ampliação, manutenção, reforma e gestão de bens de uso público em geral, incluídos os recebidos em delegação do Estado ou da União.

§ 1º Observado o disposto no § 4º do artigo 2º da Lei Federal nº 11.079, de 30 de dezembro de 2004, é vedada a celebração de parcerias público-privadas nos seguintes casos:

I - execução de obra sem atribuição ao contratado do encargo de mantê-la e explorá-la por, no mínimo, 5 (cinco) anos e no máximo 25 (vinte e cinco) anos;
I – execução de obra sem atribuição ao contratado de encargo de mantê-la e explorá-la por, no mínimo 5 (cinco) anos e no máximo 35 (trinta e cinco) anos, incluindo eventual prorrogação; (NR)

- Inciso I com redação dada pela Lei nº 9601, de 07/07/2014.


II - que tenha como único objeto a mera terceirização de mão-de-obra, o fornecimento e a instalação de equipamentos ou a execução de obra pública, bem como as prestações singelas ou isoladas, quais sejam, aquelas que não envolvam conjunto de atividades;

III – cujo valor do contrato seja inferior a R$ 20.000.000,00 (vinte milhões de reais).
III - cujo valor do contrato seja inferior a R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais). (NR)

- Inciso III com redação dada pela Lei nº 10263, de 09/12/2019.


§ 2º As concessões patrocinadas em que mais de 70% (setenta por cento) da remuneração do parceiro privado for paga pela Administração Pública dependerão de autorização legislativa específica.



CAPÍTULO II
DOS CONTRATOS DE PARCERIA PÚBLICO-PRIVADA


Art. 4º Os contratos de parceria público-privada reger-se-ão pelo disposto nesta lei e na lei federal aplicável, pelas normas gerais do regime de concessão e permissão de serviços públicos, de licitações e contratos administrativos e deverão estabelecer:

I - as metas e os resultados a serem atingidos, cronograma de execução e prazos estimados para seu alcance, bem como os critérios objetivos de avaliação de desempenho a serem utilizados, mediante adoção de indicadores capazes de aferir o resultado;

II - a remuneração pelos bens ou serviços disponibilizados e, observada a natureza do instituto escolhido para viabilizar a parceria, o prazo necessário à amortização dos investimentos;

III - cláusulas que, dependendo da modalidade escolhida, prevejam:

a) a obrigação do contratado de obter recursos financeiros necessários à execução do objeto e de sujeitar-se aos riscos do negócio, bem como as hipóteses de exclusão de sua responsabilidade;

b) a possibilidade de término do contrato não só pelo tempo decorrido ou pelo prazo estabelecido, mas também pelo montante financeiro retornado ao contratado em função do investimento realizado;

c) a dispensa de cumprimento de determinadas obrigações por parte do parceiro privado nos casos de inadimplemento do parceiro público;

IV - identificação dos gestores responsáveis pela execução e fiscalização.

§ 1º Compete ao Poder Público declarar de utilidade pública os bens que, por suas características, sejam apropriados ao desenvolvimento de atividades inerentes, acessórias ou complementares ao objeto do contrato, bem como à implementação de projetos associados, podendo promover a instituição de servidões e as desapropriações, diretamente ou mediante outorga de poderes ao contratado.

§ 2º Não serão objeto de repactuação as parcerias estabelecidas anteriormente à esta lei.


Art. 5º Poderão figurar como contratantes nas parcerias público-privadas as entidades do Município de Santo André a quem a lei, o regulamento ou o estatuto confiram a titularidade dos bens ou serviços objeto da contratação, incluindo autarquias, fundações instituídas ou mantidas pelo Município, empresas públicas e sociedades de economia mista.

Art. 6º Antes da celebração do contrato, o parceiro privado deverá constituir sociedade de propósito específico, incumbida de implementar e gerir o objeto da parceria.

Art. 7º A remuneração do contratado, observada a natureza jurídica do instituto escolhido para viabilizar a parceria, poderá ser feita mediante a utilização isolada ou combinada das seguintes alternativas:

I - tarifas cobradas dos usuários;

II - pagamento com recursos orçamentários;

III - cessão de créditos do Município, excetuados os relativos a tributos, e das entidades da Administração Municipal;

IV - cessão de direitos relativos à exploração comercial de bens públicos materiais ou imateriais;

V - transferência de bens móveis e imóveis, observada a legislação pertinente;

VI - títulos da dívida pública, emitidos com observância da legislação aplicável;

VII - outras receitas alternativas, complementares, acessórias, ou de projetos associados.

§ 1º A remuneração do contrato dar-se-á a partir do momento em que o serviço, a obra ou o empreendimento contratado estiver disponível para utilização.

§ 2º Os ganhos econômicos decorrentes, entre outros, da modernização, da expansão ou da racionalização de atividade desenvolvida pelo contratado, da repactuação das condições de financiamento e da redução do ônus tributário serão compartilhados com o contratante.

§ 3º A remuneração do parceiro privado poderá sofrer atualização periódica com base em fórmulas paramétricas, conforme previsto no edital de licitação.

§ 4º Os contratos previstos nesta lei poderão prever o pagamento, ao parceiro privado, de remuneração variável vinculada ao seu desempenho na execução do contrato, conforme metas e padrões de qualidade e disponibilidade previamente definidos.


Art. 8º Sem prejuízo das sanções previstas na legislação pertinente, o contrato poderá prever, para a hipótese de inadimplemento da obrigação pecuniária a cargo do contratante, o acréscimo de multa de 2% (dois por cento) e juros segundo a taxa que estiver em vigor para a mora no pagamento de impostos devidos à Fazenda Municipal.

Art. 9º Os instrumentos de parceria público-privada poderão prever mecanismos amigáveis de solução das divergências contratuais, inclusive por meio de arbitragem, nos termos da legislação em vigor.

§ 1º Na hipótese de arbitramento serão escolhidos três árbitros de reconhecida idoneidade, sendo um indicado pelo Poder Público, um pelo contratado e um de comum acordo, por ambas as partes.

§ 2º A arbitragem terá lugar no Município de Santo André, em cujo foro serão ajuizadas, se for o caso, as ações necessárias para assegurar a sua realização e a execução de sentença arbitral.

Art. 9º Os contratos de parceria público-privadas e outros ajustes firmados para a execução do Programa de que trata esta lei poderão prever o emprego de mecanismos privados de resolução de disputas, inclusive mediação e arbitragem, para dirimir questões relacionadas a direitos patrimoniais disponíveis, nos termos da legislação em vigor. (NR)

Parágrafo único. O contrato ou outro ajuste firmado poderá prever o dever de o parceiro privado contratar procedimento arbitral e arcar com suas custas e despesas, devendo essas, quando for o caso, serem ressarcidas conforme posterior deliberação final em instância arbitral. (NR)

- Artigo 9º com redação dada pela Lei nº 10576, de 18/10/2022.




CAPÍTULO III
DA GESTÃO DO PROGRAMA MUNICIPAL DE PARCERIAS PÚBLICO-PRIVADAS


Art. 10. A gestão do Programa Municipal de Parcerias Público-Privadas será realizada pelo Conselho Gestor, vinculado ao Gabinete do Prefeito, que definirá as prioridades quanto à implantação, expansão, melhoria, gestão ou exploração de bens, serviços, atividades, infra-estruturas, estabelecimentos ou empreendimentos públicos.

Art. 11. O Conselho Gestor do Programa Municipal de Parcerias Público-Privadas será integrado pelos seguintes membros:

I - o Chefe de Gabinete;
II - o Secretário de Governo;
III - o Secretário de Orçamento e Planejamento Participativo;
IV - o Secretário de Finanças;
V - o Secretário de Administração e Modernização;
VI - o Secretário de Assuntos Jurídicos;
VII - como membro eventual, o titular do órgão municipal diretamente relacionado com o serviço ou atividade objeto da parceria público-privada.

§ 1º A Presidência do Conselho será exercida pelo Chefe de Gabinete e, em sua ausência, pelo titular da Secretaria de Orçamento e Planejamento Participativo.

Art. 11. O Conselho Gestor do Programa Municipal de Parcerias PúblicoPrivadas será integrado pelos seguintes membros: (NR)

I - o Secretário da Secretaria de Governo; (NR)
II - o Secretário da Secretaria de Orçamento e Planejamento Participativo; (NR)
III - o Secretário da Secretaria de Relações Institucionais e Projetos Especiais; (NR)

- Inciso III revogado pela Lei nº 9670, de 23/04/2015.

IV - o Secretário da Secretária de Finanças; (NR)
V - o Secretário da Secretaria de Administração e Modernização; (NR)
VI - o Secretário da Secretaria de Assuntos Jurídicos; (NR)
VII - como membro eventual, o titular do órgão municipal diretamente relacionado com o serviço ou atividade objeto da parceria público-privada. (NR)

§ 1º A Presidência do Conselho será exercida pelo titular da Secretaria de Governo e, em sua ausência, pelo titular da Secretaria de Orçamento e Planejamento Participativo. (NR)

- Artigo 11, "caput" e § 1º com redação dada pela Lei nº 9601, de 07/07/2014.


§ 2º O Presidente do Conselho proferirá o voto de desempate, quando for o caso.

§ 3º Caberá ao Conselho Gestor:

I - aprovar projetos de parceria público-privadas, observadas as disposições do artigo 4º desta lei;

II - acompanhar permanentemente a execução dos projetos de parcerias público-privadas para avaliação de sua eficiência, por meio de critérios objetivos previamente definidos;

III - decidir sobre a alteração, revisão, rescisão, prorrogação ou renovação dos contratos de parcerias público-privadas;

IV - fazer publicar as atas de suas reuniões no Diário Oficial do Município.

§ 4º A participação no Conselho não será remunerada, sendo considerada serviço público relevante.

§ 5º Caberá à Secretaria de Orçamento e Planejamento Participativo, por meio de unidade específica, executar as atividades operacionais e de coordenação das parcerias público-privadas, bem como assessorar o Conselho Gestor do programa ora instituído e divulgar os conceitos e metodologias próprios dos contratos de parceria, apoiada por equipe técnica.

§ 6º O Conselho Gestor remeterá à Câmara Municipal, anualmente, até o último dia útil do mês de março, relatório detalhado das atividades desenvolvidas e desempenhadas no âmbito dos contratos de parceria público-privadas no ano anterior.

Art. 11. O Conselho Gestor do Programa Municipal de Parcerias Público-Privadas será integrado pelos seguintes membros: (NR)

I – Chefia de Gabinete, que o presidirá; (NR)
II – Secretaria de Gestão Financeira; (NR)
III – Secretaria de Assuntos Jurídicos; (NR)
IV – Assessor Especial do Prefeito. (NR)

§1º Poderá integrar o Conselho Gestor, na condição de membro eventual, o titular do órgão municipal diretamente relacionado com o serviço ou atividade objeto da parceria público-privada. (NR)

§2º A Presidência do Conselho será exercida pelo titular da Chefia de Gabinete e, em sua ausência, pelo titular da Secretaria de Assuntos Jurídicos. (NR)

§3º Caberá ao Conselho Gestor: (NR)

I - aprovar projetos de parceria público-privadas, observadas as disposições do art. 4º desta lei; (NR)

II - acompanhar permanentemente a execução dos projetos de parcerias público-privadas para avaliação de sua eficiência, por meio de critérios objetivos previamente definidos; (NR)

III - decidir sobre a alteração, revisão, rescisão, prorrogação ou renovação dos contratos de parcerias público-privadas; (NR)

IV - fazer publicar as atas de suas reuniões no órgão de imprensa oficial do município. (NR)

§4º A participação no Conselho não será remunerada, sendo considerada serviço público relevante. (NR)

§5º Caberá aos membros do Conselho gestor a escolha e formação de unidade específica, para a execução das atividades operacionais e de coordenação das parcerias público-privadas, bem como assessoramento ao Conselho Gestor do programa ora instituído e a divulgação dos conceitos e metodologias próprios dos contratos de parceria, apoiada por equipe técnica. (NR)

§6º O Conselho Gestor remeterá à Câmara Municipal, anualmente, até o último dia útil do mês de março, relatório detalhado das atividades desenvolvidas e desempenhadas no âmbito dos contratos de parceria público-privadas no ano anterior. (NR)

§7º As deliberações do Conselho Gestor serão tomadas sempre por maioria, cabendo ao Presidente o voto de desempate. (NR)

- Artigo 11 com redação dada pela Lei nº 10124, de 10/12/2018.


Art. 11. O Conselho Gestor do Programa Municipal de Parcerias Pu´blico-Privadas será integrado pelos seguintes membros: (NR)

I - Chefe de Gabinete; (NR)

II - Superintendente da Unidade de Planejamento e Assuntos Estratégicos; (NR)

III - 01 (um) representante da Secretaria de Gestão Financeira; (NR)

IV - 01 (um) representante da Secretaria de Assuntos Jurídicos; (NR)

V - Assessor Especial do Prefeito. (NR)

§ 1º Integrará também o Conselho Gestor, na condição de membro eventual, o titular do órgão municipal diretamente relacionado com o serviço ou atividade objeto da parceria público-privada. (NR)

§ 2º A Presidência do Conselho será exercida pelo titular da Chefia de Gabinete e, em sua ausência, pelo titular da Unidade de Planejamento e Assuntos Estratégicos. (NR)

§ 3º Os membros a que se referem os incisos III e IV deste artigo serão indicados pelo titular da respectiva Pasta. (NR)

§ 4º Caberá ao Conselho Gestor: (NR)

I - aprovar a contratação de parcerias pu´blico-privadas, observado o previsto na legislação; (NR)

II - acompanhar permanentemente a execução dos projetos de parcerias para avaliação de sua eficiência, por meio de critérios objetivos previamente definidos; (NR)

III - decidir sobre a alteração, revisão, rescisão, prorrogação ou renovação dos contratos de parcerias pu´blico-privadas; (NR)

IV - fazer publicar as atas de suas reuniões no órgão de imprensa oficial do Município. (NR)

§ 5º A participação no Conselho não será remunerada, sendo considerado serviço público relevante. (NR)

§ 6º Caberá a` Unidade de Planejamento e Assuntos Estratégicos, por meio de departamento específico, executar as atividades operacionais e de coordenação da estruturação das parcerias pu´blico-privadas, bem como assessorar o Conselho Gestor do programa ora instituído no acompanhamento dos contratos. (NR)

§ 7º O Conselho Gestor remeterá à Câmara Municipal, anualmente, até o último dia de março, relatório detalhado das atividades desenvolvidas e desempenhadas no âmbito dos contratos de parcerias público-privadas, celebrados no ano anterior. (NR)

§ 8º As deliberações do Conselho Gestor serão tomadas sempre por maioria, cabendo ao Presidente o voto de desempate. (NR)

- Artigo 11 com redação dada pela Lei nº 10576, de 18/10/2022.



Art. 12. São condições para a inclusão de projetos no Programa Municipal de Parcerias Público-Privadas:

I - efetivo interesse público, considerando a natureza, relevância e valor de seu objeto, bem como o caráter prioritário da respectiva execução, observadas as diretrizes estabelecidas pelo Executivo Municipal;

II - estudo técnico de sua viabilidade, mediante demonstração das metas e resultados a serem atingidos, cronograma de execução, forma e prazo de amortização do capital investido, bem como a indicação dos critérios de avaliação ou desempenho a serem utilizados.

Parágrafo único. A aprovação do projeto fica condicionada ainda ao seguinte:

I - elaboração de estimativa do impacto orçamentário-financeiro;

II - demonstração da origem dos recursos para seu custeio;

III – comprovação de compatibilidade com a lei orçamentária anual, a lei de diretrizes orçamentárias e o plano plurianual.


Art. 12-A. A Administração Pública Municipal poderá receber contribuições de interessados, por meio de manifestação de interesse, nos processos de estruturação das parcerias, incluída a realização de audiências e consultas públicas e dos procedimentos nos termos do art. 21 da Lei Federal nº 8.987, de 13 de fevereiro de 1995 e do art. 81 da Lei Federal nº 14.133, de 1º de abril de 2021. (NR)

Parágrafo único. Fica o Poder Executivo autorizado a contratar assessoria externa para a estruturação dos processos de parcerias público-privadas. (NR)


Art. 12-B. As obrigações contraídas pela Administração Pública Municipal, em contratos de parceria público-privada, sem prejuízo de outros mecanismos admitidos em lei, e desde que observada a legislação pertinente, em especial a Lei de Responsabilidade Fiscal, poderão ser garantidas através de: (NR)

I - fundo garantidor; (NR)

II - fundos especiais; (NR)

III - seguro-garantia; (NR)

IV - vinculação de receitas,(NR)

V - instituições financeiras ou organismos internacionais. (NR)

§ 1º Fica autorizada a criação de fundos, conta vinculada de movimentação restrita ou outros instrumentos financeiros, com a finalidade específica de prestar garantias de pagamento das obrigações pecuniárias assumidas pela Administração Pública Municipal em virtude das parcerias de que trata esta lei. (NR)

§ 2º Os recursos que venham a compor o patrimônio dos instrumentos financeiros referidos § 1º deste artigo poderão ser aportados em empresas estatais municipais ou fundos de investimentos que tenham por finalidade a prestação de garantia das obrigações pecuniárias assumidas pela Administração Pública Municipal, em virtude das parcerias de que trata esta lei. (NR)

§ 3º Além das garantias referidas no caput deste artigo, o contrato de parceria poderá prever a emissão de empenhos relativos às obrigações da administração municipal, diretamente em favor da instituição financiadora do projeto e a legitimidade desta para receber pagamentos por intermédio do fundo garantidor. (NR)

§ 4º O direito da instituição financiadora, a que se refere o § 3º deste artigo, se limita à habilitação para receber diretamente o valor verificado pela Administração Pública Municipal na fase de liquidação, excluída sua legitimidade para impugná-la. (NR)


Art. 12-C. Fica o Poder Executivo autorizado a adotar diretrizes, normas e procedimentos provenientes de agência oficial de cooperação estrangeira ou organismo financeiro internacional, sempre que previstos nos instrumentos de financiamento celebrados com essas entidades, respeitados os princípios previstos pelo art. 37 da Constituição Federal. (NR)

Art. 12-D. A fiscalização dos contratos de parceria público-privadas ou de outros ajustes firmados para a consecução do Programa Municipal de Parcerias Público-Privadas poderá contar com o auxílio de auditoria contratada, verificador independente ou outras pessoas especializadas. (NR)

Parágrafo único. O verificador independente de que trata o caput deste artigo poderá ser contratado pela Administração Pública Municipal ou pelo concessionário, desde que conte com a anuência da Administração. (NR)

- Artigos 12-A, 12-B, 12-C e 12-D acrescidos pela Lei nº 10576, de 18/10/2022.



Art. 13. Os projetos de parceria público-privada serão objeto de consulta pública, com antecedência mínima de 30 (trinta) dias da publicação do edital da respectiva licitação, mediante publicação de aviso na imprensa oficial, em jornais de grande circulação e por meio eletrônico, no qual serão informadas as justificativas para a contratação, a identificação do objeto, o prazo de duração do contrato e seu valor estimado, fixando-se prazo para fornecimento de sugestões.

Art. 13. Os projetos de parceria público-privada serão objeto de consulta pública, com antecedência mínima de 30 (trinta) dias da publicação do edital da respectiva licitação, mediante publicação de aviso no órgão de imprensa oficial do município e por meio eletrônico, no qual serão informadas as justificativas para a contratação, a identificação do objeto, o prazo de duração do contrato e seu valor estimado, fixando-se prazo para fornecimento de sugestões. (NR)

- Artigo 13, "caput" com redação dada pela Lei nº 10263, de 09/12/2019.


Art. 13. Os projetos de parceria público-privada serão objeto de consulta pública, com antecedência mínima de 30 (trinta) dias da publicação do edital da respectiva licitação, mediante publicação de aviso no órgão de imprensa oficial do Município, em jornais de grande circulação e por meio eletrônico, no qual serão informadas as justificativas para a contratação, a identificação do objeto, o prazo de duração do contrato e seu valor estimado, fixando-se prazo para fornecimento de sugestões. (NR)

- Artigo 13, "caput", com redação dada pela Lei nº 10576, de 18/10/2022.


Parágrafo único. Os termos do edital e do contrato de parceria público-privada serão submetidos à audiência pública, sem prejuízo e nos termos do disposto neste artigo.


Art. 14. Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.


Prefeitura Municipal de Santo André, em 31 de março de 2009.




DR. AIDAN A. RAVIN
PREFEITO MUNICIPAL


NILJANIL BUENO BRASIL
SECRETÁRIO DE ASSUNTOS JURÍDICOS
Registrada e digitada no Gabinete do Prefeito, na mesma data, e publicada.


WALTER ROBERTO C. TORRADO
CHEFE DE GABINETE

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Legislatura: 15

Situação: Em Vigor

Ementa: INSTITUI O "PROGRAMA MUNICIPAL DE PARCERIAS PÚBLICO-PRIVADAS" - PPP VIDE DEC. 16.097/10 E LEI 9.601/14, 9.670/15

Palavras-chave: Programa Parceria Público Privada ; PPP

Autoria: PREFEITURA MUNICIPAL DE SANTO ANDRÉ


Alterações

5

ALTERA a Lei nº 9.122, de 31 de março de 2009, que institui o Programa de Parcerias Público-Privadas no âmbito do Município de Santo André.


ALTERA A LEI 9.122/2009, QUE INSTITUI O "PROGRAMA MUNICIPAL DE PARCERIAS PÚBLICO-PRIVADAS" - PPP NO ÂMBITO DO MUNICÍPIO DE SANTO ANDRÉ.


ALTERA A LEI Nº 9.122/09, QUE INSTITUI O PROGRAMA MUNICIPAL DE PARCERIAS PÚBLICO-PRIVADAS


ALTERA A LEI Nº 9.122/09, QUE INSTITUI O PROGRAMA DE PARCERIAS PÚBLICO-PRIVADAS


ALTERA A LEI Nº 9.122/09, QUE INSTITUI O PROGRAMA DE PARCERIAS PÚBLICO-PRIVADAS -PPP


1

REGULAMENTA O CONSELHO GESTOR PROGRAMA PARCERIA PÚBLICO PRIVADA - PPP VIDE DEC. Nº 16.539/14, 16.640/15


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  • 01/04/2009 - DCI - Edição Nº 1772 - Página 5